Corrosão em caldeiras? Fique atento às principais causas

Corrosão em caldeiras? Fique atento às principais causas

As caldeiras são equipamentos amplamente adotados em indústrias. Elas trabalham sob alta pressão e temperaturas elevadas, por isso qualquer problema precisa ser rapidamente identificado e corrigido. Um dos mais recorrentes é a corrosão em caldeiras.

É um mal natural, independente do tipo e da usabilidade do equipamento, mas que, em alguns casos, pode gerar danos sérios. Por isso, é fundamental conhecer quais são as causas mais frequentes e quais devem ser as medidas de prevenção para reduzir as consequências deste problema.

Veja quais são as principais causas de corrosão em caldeiras e saiba quais são as medidas preventivas para evitar a ocorrência dela.

 

Tipos mais comuns de corrosão em caldeiras

A corrosão costuma ocorrer de forma “silenciosa” e não detectável pelos instrumentos de operação da caldeira (válvulas de segurança e pressostatos), pois não são necessariamente acompanhadas de elevação de pressão de operação.

Alguns dos principais causadores da corrosão em caldeiras são:

  • pH ácido;
  • Presença de sólidos suspensos;
  • Cobre e níquel;
  • Oxigênio dissolvido;
  • Elevação do hidróxido de sódio e dos cloretos, entre outros.

Assim, de modo geral, a corrosão em caldeiras pode ocorrer das seguintes formas:

Oxidação do ferro – Essa é uma das causas mais frequentes da corrosão. Caldeiras são constituídas principalmente por aço carbono e este é sensível à ação da água e, se sujeito a altas temperaturas, pode acontecer com frequência.

Algumas vezes, o filme de magnetita impede que a corrosão ocorra na caldeira em pouco tempo. No entanto, a partir do momento em que há choques térmicos e dilatações nas bordas dos tubos, essa camada de magnetita desaparece, iniciando o processo de oxidação do ferro.

Fragilidade caustica (ou fendimento por álcalis) – Ocorre quando o hidróxido de sódio (soda cáustica), em concentrações elevadas (acima de 5%), migra para fendas ou outros locais em que não há mais a película protetora de magnetita, reagindo assim diretamente com o ferro.

Esse tipo de corrosão recebe o nome de fragilidade caustica, ou fendimento por álcalis.

Corrosão salina – Cloretos aceleram o processo de corrosão em caldeiras, pois tendem a migrar para regiões onde não há magnetita, dando início ao problema.

Ainda há a questão da hidrólise do cloreto de magnésio, que se transforma em ácido clorídrico e atinge o aço dos componentes da caldeira.

Corrosão por gases dissolvidos – Reações químicas podem originar substâncias que conseguem atingir as estruturas da caldeira e acelerar o processo de corrosão. Uma destas substâncias é o sulfeto de ferro, que é produto da reação do gás sulfídrico com sulfito de sódio, usado no tratamento da água.

O dióxido de carbono é outro elemento que também pode trazer transtornos às caldeiras, pois a água, em contato com o gás, deixa o líquido acidificado e, como consequência, há a formação de pites.

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Como evitar maiores danos decorrentes da corrosão

A corrosão em caldeiras é um problema que se torna inevitável sob algumas circunstâncias, por isso, o melhor meio para reduzir a seriedade deles é a prevenção e o tratamento da água de alimentação de caldeiras.

A indústria tem a disposição diferentes tipos de tratamentos das águas que são utilizadas nas caldeiras e que controlam o processo corrosivo. Veja abaixo:

  • Tratamentos externos nas águas de alimentação através da sua clarificação com agentes e equipamentos adequados:

Este tipo de tratamento compreende a remoção da turbidez, cor e gases; retirada de ferro, manganês e de dureza; desmineralização; remoção de gases.

  • Tratamentos internos:

Este tipo de tratamento tem a remoção química do oxigênio por meio de desaeração com sulfito de sódio, com hidrazina e pela neutralização de dióxido de carbono.

Nas caldeiras de baixa e média pressão, os tratamentos podem se basear em precipitante – fosfato mais polieletrólito; complexométrico; misto e dispersante.

Quantos às caldeiras de alta pressão, devemos trabalhar com água desmineralizada e condensada, recuperada com a máxima pureza.

Até mesmo as caldeiras que estão fora de operação precisam ser protegidas contra corrosão. Para isso, a recomendação é usar água desaerada com hidrazina ativada ou sulfito de sódio catalisado. As caldeiras inativas podem ter defesa úmida ou seca.

Aproveite e veja quais devem ser as principais medidas para manter o bom funcionamento da sua caldeira

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